O enxaguante bucal pode ser uma tentação. Só de olhar o produto parece que o hálito fica fresco na hora. Também, do jeito que a boca arde, todos os germes devem morrer instantaneamente. Mas esse pensamento é coisa do passado. Hoje, o mercado oferece diversas opções de enxaguantes sem álcool que protegem sem maltratar o dono da boca.
O importante é usar esse tipo de antisséptico quando for indicado pelo dentista. A frequência do uso varia de pessoa para pessoa. Para tirar as dúvidas sobre uso do produto, o presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA), Marcos Moura, dá algumas dicas para o enxaguante ser um aliado da higiene bucal.
1- Leia a composição do produto
Não use produtos que contenham álcool em sua fórmula. Esse componente resseca a mucosa e provoca uma descamação. A consequência disso é a formação da saburra lingual, que provoca o mau hálito. Também é importante não usar produtos que não tenham registro da ANVISA.
2- A frequência varia
Sempre o dentista vai orientar quantas vezes o enxaguante deve ser usado por dia. Cada caso é um caso. Em uma mesma família, uma pessoa pode usar uma vez por dia e outras nem isso.
3- Último passo
O enxaguante bucal deve ser usado sempre depois da escovação, fio dental e raspagem da língua. A boca tem que estar livre de placa e a língua sem saburra para o produto agir. Caso contrário estará jogando o produto pelo ralo.
4- Não dilua
As pessoas tinham o costume de diluir o produto por causa de sensação de ardência das versões com álcool. Dessa forma, ficava mais fácil de aguentar o produto na boca por mais tempo. Porém, ao misturar o enxaguante com água, o produto perde as propriedades e, com isso, sua eficiência.
5- Coadjuvante