Os avanços da engenharia estão proporcionando uma grande melhora nas cirurgias Odontológicas, principalmente nas cirurgias de implante dentário e enxerto ósseo.
Com a perda dos dentes, é comum que ocorra a perda óssea e parte do tecido gengival. Toda estrutura nesta região se modifica, havendo um afundamento da região onde há ausência de dente.
Para recompor a estrutura dentária, é necessária a cirurgia de enxerto ósseo e gengival. Sendo assim, é possível recuperar a área alterada e corrigir a mastigação e o sorriso com implantes dentários.
A ideia de utilizar o sangue de forma autógena para restabelecer algum tipo de terapia para determinadas patologias é, na realidade, muito antiga. Com o passar do tempo, muitas pesquisas científicas foram realizadas a fim de descobrir tratamentos com o próprio sangue do paciente.
A idealização da L-PRF (leucocyte platelet rich fibrin), criada por um grupo de cientistas, ocorreu de forma diversa. Um dos principais diferenciais foi envolver uma sólida base científica. São centenas de experimentos que comprovam a efetividade da técnica.
Por isso, é correto afirmar que o emprego da L-PRF constitui uma modalidade terapêutica que potencializa as respostas reparativas em uma série de aplicações já validadas e em outras tantas em fase de validação. É uma técnica de grande importância para os especialistas em implante dentário e gengiva (periodontia). A técnica é validada e regulamentada junto aos órgãos fiscalizadores (resolução número: 158, de 8 de junho de 2015, do Conselho Federal de odontologia).
O uso do L-PRF é muito versátil e permite um grande repertório para o profissional. É importante que, para o planejamento do caso, sejam avaliados os exames de sangue complementares. Estando o paciente em condições de ser operado, aquele que tem mais baixa contagem de plaquetas e leucócitos será mais beneficiado pela concentração desses elementos de coágulos que será formado. A técnica pode ser usada, mesmo que o paciente use algum anti agregador plaquetário ou anticoagulante, melhorando também a hemostasia na área operada.
A presença de leucócitos na L-PRF é bastante valorizada pelos pesquisadores pelo seu bom efeito biológico de proteção da área operada, regulando o processo inflamatório e os fenômenos infecciosos no material enxertado. Da mesma forma acontece com os fatores de crescimento liberados gradualmente pelas plaquetas (PDGF, TGF beta, IGF-1), à medida que a matriz de fibrina seria absorvida.
Na utilização de enxertos ósseos tem uma ação de reconstrução de rebordos e contornos, pode ser associado com material de enxertia (osso), pode hidratar outra parte do material e ainda ser usada uma camada superficial como protetora do enxerto.
Conhecendo as principais bases biológicas da L-PRF para uso clínico, admite-se que a técnica é promissora em tratamentos de defeitos periodontais (dentes com perda óssea), enxertos de áreas que irão necessitar de implantes dentários. Trata-se de uma técnica avançada de enxertos ósseos que oferece ao paciente uma cicatrização mais rápida e conforto pós cirurgia. Além disso, ajuda no processo de formação óssea.
O procedimento é feito com material obtido a partir da coleta de sangue do paciente. Este material é colocado dentro de um equipamento chamado centrífuga, no qual é separado o plasma (parte do sangue que tem grande concentração de leucócitos e fibrina chamado de L-PRF, além de células mesenquimais indiferenciadas ou células-tronco).
Após a centrifugação, obtemos várias membranas que irá recobrir o material de enxerto ósseo. Por ser um material do próprio paciente não há contraindicações, a técnica é simples e de baixo custo, formando um osso volumoso e saudável, ideal para instalação do implante dentário. Desenvolvida há cerca de dez anos pelo médico francês Joseph Choukroun, a técnica já é utilizada há bastante tempo na Europa e nos Estados Unidos com pesquisas científicas.
Na prática, esse biomaterial com alto percentual de citocinas, plaquetas e leucócitos, é capaz de transformar células-tronco do adulto em células específicas para a formação de ossos (osteogênese) e gengiva, processo fundamental para reparação de tecidos depois dos procedimentos cirúrgicos. A grande concentração de leucócitos no plasma também reduz consideravelmente o risco de infecções.
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